Afinal, o que faz um psicólogo?
Apesar de parecer ridículo, ainda nos dias atuais alguns acreditam que o Psicólogo hipnotiza, lê mentes ou adivinha o futuro. Infelizmente, também é comum a associação direta do importante e necessário trabalho deste profissional à palavra loucura. Você, que nos lê, já provavelmente ouviu em alguma ocasião, inclusive de pessoas próximas, algo como: Psicólogo é coisa pra louco; Todo psicólogo é louco.
Ressalto, entretanto, que o bom e justo Psicólogo em momento algum faz uso dessas práticas. Infelizmente, há profissionais que as realizam! Recordam-se, na primeira postagem, a abordagem sobre o papel do Conselho Federal de Psicologia (CFP), ou seja, o órgão que registra, fiscaliza e disciplina a profissão no país? É exatamente sua função essencial impedir que a Psicologia seja praticada de maneira inadequada por profissionais da área – como no caso da outrora noticiada ‘cura gay’ promovida, entre outros, pela psicóloga Marisa Lobo (informações disponíveis no link a seguir: https://noticias.terra.com.br/brasil/politica/debate-sobre-cura-gay-gera-polemica-na-camara,90bddc840f0da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html). Deste modo, é necessário que se torna vital a intervenção do CFP a respeito.
Obviamente, a Psicologia não se opõe a debater temas diversos – tais como homossexualidade, suicídio e outros. Pelo contrário! Não é ético, entretanto, um profissional agir como bem entende segundo as suas crenças pessoais e atuando na Psicologia tal como o que está regulamentado pelo Conselho Federal de Psicologia. Há aí um claro paradoxo.
A Psicologia é uma ciência. E como tal, o fazer profissional deve estar pautado na cientificidade. Com relação a hipnose, prática regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia como recurso auxiliar de trabalho do psicólogo, ressalta-se que não se trata da hipnose – que você já deve ter visto na televisão ou em algum espetáculo circense – que faz a pessoa agir acreditando ser um animal ou comer uma cebola convencida de que é uma fruta suculenta.
Anteriormente, foi apresentado o tema O que é Psicologia?. Agora, o objetivo da postagem é esclarecer o que faz um profissional da área.
Primeiramente, para compreender o que faz um Psicólogo, é preciso clarificar que há inúmeras abordagens psicológicas – Psicanálise, Gestalt, Behaviorismo entre outras – e inúmeros campos de atuação profissional. Assim, considerando o binômio abordagem-campo de atuação, selecionei três campos de atuação para ilustrar o fazer profissional do psicólogo. São eles:
1. A Psicologia Clínica, segundo informações obtidas no documento do CFP de 1992 - “Atribuições Profissionais do Psicólogo no Brasil”:
2. A Psicologia Organizacional, no mesmo documento do CFP:
3. A Psicologia Escolar, atuante na comunidade escolar, visa promover o bem-estar biopsicossocial e encaminhamento dos que carecem de atendimento especializado – psicologia clínica, fonoaudiologia e outros. Segundo Andaló (1984, p. 46):
A próxima postagem abordará diferenças entre Psicologia, Psicanálise e Psiquiatria. Serão apresentadas, também, as três principais escolas de pensamento da psicologia: a Psicanálise, o Behaviorismo e a Gestalt.
Referências
ANDALO, Carmem Silvia de Arruda. O papel do psicólogo escolar. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 4, n. 1, p. 43-46, 1984. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931984000100009&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 14 maio 2017.
Conselho Federal de Psicologia (CFP). Atribuições Profissionais do Psicólogo no Brasil. Disponível em <https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/atr_prof_psicologo.pdf>. Acesso em 14 maio 2017.
Ressalto, entretanto, que o bom e justo Psicólogo em momento algum faz uso dessas práticas. Infelizmente, há profissionais que as realizam! Recordam-se, na primeira postagem, a abordagem sobre o papel do Conselho Federal de Psicologia (CFP), ou seja, o órgão que registra, fiscaliza e disciplina a profissão no país? É exatamente sua função essencial impedir que a Psicologia seja praticada de maneira inadequada por profissionais da área – como no caso da outrora noticiada ‘cura gay’ promovida, entre outros, pela psicóloga Marisa Lobo (informações disponíveis no link a seguir: https://noticias.terra.com.br/brasil/politica/debate-sobre-cura-gay-gera-polemica-na-camara,90bddc840f0da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html). Deste modo, é necessário que se torna vital a intervenção do CFP a respeito.
Obviamente, a Psicologia não se opõe a debater temas diversos – tais como homossexualidade, suicídio e outros. Pelo contrário! Não é ético, entretanto, um profissional agir como bem entende segundo as suas crenças pessoais e atuando na Psicologia tal como o que está regulamentado pelo Conselho Federal de Psicologia. Há aí um claro paradoxo.
A Psicologia é uma ciência. E como tal, o fazer profissional deve estar pautado na cientificidade. Com relação a hipnose, prática regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia como recurso auxiliar de trabalho do psicólogo, ressalta-se que não se trata da hipnose – que você já deve ter visto na televisão ou em algum espetáculo circense – que faz a pessoa agir acreditando ser um animal ou comer uma cebola convencida de que é uma fruta suculenta.
Anteriormente, foi apresentado o tema O que é Psicologia?. Agora, o objetivo da postagem é esclarecer o que faz um profissional da área.
Primeiramente, para compreender o que faz um Psicólogo, é preciso clarificar que há inúmeras abordagens psicológicas – Psicanálise, Gestalt, Behaviorismo entre outras – e inúmeros campos de atuação profissional. Assim, considerando o binômio abordagem-campo de atuação, selecionei três campos de atuação para ilustrar o fazer profissional do psicólogo. São eles:
1. A Psicologia Clínica, segundo informações obtidas no documento do CFP de 1992 - “Atribuições Profissionais do Psicólogo no Brasil”:
Atua na área específica da saúde, colaborando para a compreensão dos processos intra e interpessoais, utilizando enfoque preventivo ou curativo, isoladamente ou em equipe multiprofissional em instituições formais e informais. Realiza pesquisa, diagnóstico, acompanhamento psicológico, e intervenção psicoterápica individual ou em grupo, através de diferentes abordagens teóricas.
2. A Psicologia Organizacional, no mesmo documento do CFP:
Atua individualmente ou em equipe multiprofissional, onde quer que se deem as relações de trabalho nas organizações sociais formais ou informais, visando a aplicação do conhecimento da Psicologia para a compreensão, intervenção e desenvolvimento das relações e dos processos intra e interpessoais, intra e intergrupais e suas articulações com as dimensões política, econômica, social e cultural.
3. A Psicologia Escolar, atuante na comunidade escolar, visa promover o bem-estar biopsicossocial e encaminhamento dos que carecem de atendimento especializado – psicologia clínica, fonoaudiologia e outros. Segundo Andaló (1984, p. 46):
As queixas básicas comumente encontradas junto à instituição-escola referem-se à dispersividade e desatenção, desinteresse, apatia, agitação, baixo rendimento e fraco nível de aprendizagem, rebeldia e agressividade, bem como dificuldades na relação professor-aluno e entre os próprios educandos. Tais problemas têm aparecido na forma mais ou menos intensa em todos os graus, o que vem caracterizar uma crise aguda e profunda pela qual a instituição vem passando.
A próxima postagem abordará diferenças entre Psicologia, Psicanálise e Psiquiatria. Serão apresentadas, também, as três principais escolas de pensamento da psicologia: a Psicanálise, o Behaviorismo e a Gestalt.
Referências
ANDALO, Carmem Silvia de Arruda. O papel do psicólogo escolar. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 4, n. 1, p. 43-46, 1984. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931984000100009&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 14 maio 2017.
Conselho Federal de Psicologia (CFP). Atribuições Profissionais do Psicólogo no Brasil. Disponível em <https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/atr_prof_psicologo.pdf>. Acesso em 14 maio 2017.
Bacana!
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